Peritos (Fabiano Rocha)

I Crônicas 15.22 “… e Quenanias, chefe dos levitas, estava encarregado dos cânticos e os dirigia, porque era capacitado”.
 
Todos os que participavam da música instrumental e vocal na Casa do Senhor eram peritos, capacitados no que faziam. Quem tocava, deveria tocar bem, quem cantava, deveria cantar bem, quem dirigia, deveria dirigir bem. Os melhores e mais consagrados músicos eram requisitados para este serviço. Esta era a prática lá no tempo de Davi e Salomão; o amadorismo não era permitido no serviço da Casa do Senhor; apenas os especialistas trabalhavam.

O amadorismo hoje me assusta; se vê pouco interesse da parte dos músicos eclesiásticos à busca por um aperfeiçoamento, uma reciclagem, um interesse mais profundo em sua área de atuação dentro do ministério de música e culto. Na maioria dos casos, falta investimento da própria igreja, afinal de contas: nosso pianista/violonista/guitarrista/etc, sabe tocar três acordes, isso é suficiente! Ele não precisa saber mais!

É claro que quando isso acontece a mediocridade toma conta do ambiente, fazendo com que o que era pra ser pelo menos ótimo, torna-se muito ruim. Aquela história de que a pessoa canta mal, toca mal, mas, está fazendo pro Senhor, naquela época não colava; fazer de qualquer jeito não servia para o Senhor. Salmo 33.3 no orienta que devemos ministrar com perfeição. Os melhores e mais capacitados músicos não devem ser reconhecidos por trabalharem no teatro municipal, em algum projeto da prefeitura ou por cantarem no coral tal; os melhores músicos devem ser reconhecidos pelo serviço na Casa do Senhor.

 
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