408 HCC Mestre, o mar se revolta (Baker/ Palmer)
Mestre, o mar se revolta, as ondas nos dão pavor.
O céu se reveste de trevas, não temos um salvador.
Não te incomodas conosco? Podes assim dormir,
se a cada momento estamos, bem perto de submergir?
As ondas atendem ao meu mandar: “Sossegai!”
Seja o encapelado mar, a ira dos homens, as forças do mal,
tais águas não podem a nau tragar,
que leva o Senhor, Rei do céu e mar.
Pois todos ouvem o meu mandar: “Sossegai, Sossegai;
convosco estou para vos salvar, sim, sossegai!”
Mestre, na minha tristeza, estou quase a sucumbir;
a dor que perturba minha alma, eu peço-te, vem banir.
De ondas do mal que me encobrem, quem me fará sair?
Pereço sem ti, ó meu Mestre, vem logo, vem me acudir.
Mestre, chegou a bonança. Em paz vejo o céu e o mar.
O meu coração vive em calma que não poderá findar.
Fica comigo, ó meu Mestre, dono da terra e céu,
e assim chegarei bem seguro ao porto, destino meu.