Culto ao Senhor
Quais as perspectivas da igreja em relação à adoração neste tempo? O culto tornou-se uma das principais preocupações e considerações na maioria das igrejas hoje. Conferências e livros sobre o assunto não faltam. O reflexo disso é que houve uma busca comum à adoração genuína, ao culto que honra a Deus e que o agrade em Espírito e em Verdade. Mas, o que é culto?
A. Blackwood vai dizer que“culto é a resposta do homem à revelação de Deus”; culto é prostrar-se, curvar-se diante de Deus, O Todo-Poderoso. Culto é algo sublime, é o encontro do finito com o infinito. Como Igreja do Senhor, nos reunimos toda a semana para prestarmos culto, juntos!
Muitas pessoas trabalham durante a semana para que este encontro aconteça na mais perfeita decência e ordem; músicos vocalistas e instrumentistas, coristas, interpretes, operadores de som e multimídia, recepcionistas, conselheiros, pregadores, professores, intercessores; todos engajados em fazer o melhor para o Senhor.
O desdobramento deste culto coletivo deve ser em uma “mesma mente”, “um único acordo” e “em uma única voz”, como nos ensina Paulo em Romanos 15. 5 e 6: “Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento, vos conceda o mesmo pensamento um com o outro, de acordo com Jesus Cristo, para que, concordemente e em só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Infelizmente, tenho lido testemunhos onde o culto tem sido a principal fonte de dissensão e divisão dentro da igreja; tragicamente, a atividade que deveria expressar fortemente a unidade do corpo de Cristo, muitas vezes é a causa de desunião, brigas, desconfiança, inveja, etc. A linguagem é confusa e superficial. Aqueles que trabalham para a realização do culto não se preparam dignamente, chegam atrasados, desprezam a seriedade e o privilégio de se prestar culto também através do serviço.
O que era para ser uma experiência marcante e em Espírito e em Verdade se torna algo traumático, em espírito de má vontade. Estas pessoas têm perdido a principal premissa sobre adoração, sobre culto: Temos que nos concentrar na glória de Deus. Para que possamos avançar juntos neste terreno comum, devemos primar pela unidade, mesmo em meio à diversidade de gostos, estilos, de ritmos, de instrumentos, de sons; vamos realmente agir como corpo universal de Cristo, e ser agradável a Ele em nossa adoração.
“Por Ele e pra Ele são todas as coisas, a Ele seja a glória para todo o sempre! Amém”!