Pensar em adoração e culto vai muito além de uma busca a uma "liturgia perfeita". Essa busca incessante desfoca os mandamentos de Jesus. Ide fazei discipulos, ame a Deus, ame ao próximo. De que adianta se nao há amor e tolerância? E o respeito pelas estéticas e expressões alheias? Existe uma mecânica, um esteriótipo perfeito e aceitável para adorar?
Quem mede isso?
Quem sonda os corações, conhece os pensamentos, o desprezo ou o carinho diário com seu semelhante… A "domingabilidade" ou a "semanicidade" de um evangelho na vida de alguém… Quem sabe se a melodia foi afinada ou nao (as tarraxas estão no coração e não nas pregas vocais) é somente Deus. E isso não é uma apologia à mediocridade. Até porque quem ama realmente faz o melhor.
E o melhor nem sempre é visível ou audível… O melhor está no campo da intenção e não na dimensão estética ocidental pseudo-elitista, seja ela qual for.