Adoração

Um dualismo de mentira

 

 

"pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo." (Filipenses 2:12-15)

Esta é uma das maiores provas de que não devemos nos orgulhar de nós mesmos, pois não possuímos nada de louvável, mas é o dom de Deus que nos move a fazer o bem. Não devemos nos orgulhar de tocar bem ou que conseguimos realizar um “louvor bem feito”na igreja. Não devemos nos orgulhar de realizar uma boa ação,de ter realizado um grande projeto ou até mesmo de ter recebido aplausos (mesmo que não literais). O profeta Jeremias nos mostra muito claramente que nossa vida é fruto da misericória de Deus:  “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.” (Lamentações 3:22 )

Muitas vezes podemos achar que somos insubstituíveis, que somos os melhores e que devemos ser reconhecidos por isso. Não somos. Se tocarmos bem… ainda há muito a aprender. Se não fizermos a obra, Deus levantará outros para fazerem. Um privilégio nos é outorgado: que façamos a obra do Senhor, mas se rejeitarmos, Deus levantará outros para fazer. 


UM DUALISMO DE MENTIRA

“Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo” (Filipenses 2.14 e 15)


“Ademais, não é apenas o que fazemos que importa, mas também o modo como fazemos: sem murmurações nem contendas.” [1]

1 – Há muitos cristãos que murmuram e criam discussões

Não são poucos os que murmuram:

– “Não gosto desta música”

– “Cantamos só uma estrofe do hino”

– “Cantamos muitas estrofes”

– “Não gosto deste cântico”

– “Não gosto deste hino”

– “Só toco se for contemporâneo”

– “Só toco se for do meu jeito”

– “Eu quero assim… eu quero assado”

– “O pastor prega demais”

– “O pastor prega de menos”


Muitos também criam discussões e  fazem um tratamento errôneo com os companheiros por conta de interesses pessoais. 

Se a missão é fazer discípulos de Jesus, este objetivo não pode ser alterado pelos desejos de obter reconhecimento, satisfação pessoal, popularidade, poder ou ter suas vontades plenamente satisfeitas.

Sejam quais forem as queixas, elas nos desviam da missão de sermos testemunhas do evangelho no mundo e afetam a saúde da igreja.


2- Há muitos cristãos incentivadores e pacificadores.

Pessoas que sabem do seu propósito no trabalho cristão,que dedicam sua vida para abençoar na difusão do evangelho e não somente em interesses próprios. 

Pessoas que tem amor ao companheiro, que agem com benevolência, mansidão, domínio próprio, que preza pelo crescimento do Reino de Deus através da pregação da palavra.

Este dualismo (estes dois tipos de cristãos) não existe. Senão poderíamos nos gloriar por nos acharmos corretos, íntegros, não murmuradores, etc. 

Somos ambos. Bons e maus servos. Incentivadores e murmuradores. Benevolentes e massacradores. Precisamos sempre orar, vigiar, meditar na palavra do Senhor e examinarmos nossos corações. Ter o desejo sincero de que o espírito de Deus venha prevalecer sobre nossas vontades,intenções e ações. Precisamos permitir que ele efetue em nós o seu querer e o seu realizar de acordo com a sua boa vontade. 


NOTAS

[1] Carson, D.A. et al. Comentário Bíblico. São Paulo: Vida Nova,2009. (p.1884)

Geneva Study Bible: <http://www.biblestudytools.com/commentaries/geneva-study-bible/> Acesso em: 19 de nov. de 2011

 

 

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *