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Sobre a Originalidade do Músico*

*Escrito para o jornal Tijuca em Foco

A verdade é que os músicos de certa forma são uma fraude. Calma, isso não é uma louca acusação, o fato é que todos recebemos influências do ouvir musical que é transportado para o fazer musical.

É uma espécie de criptomnésia, uma memória inconsciente e oculta. O escritor português João Pereira Coutinho em um interessante artigo na Folha de São Paulo[1] também discorre sobre o assunto. Segundo ele, a originalidade não existe e segundo Oliver Sacks[2], essa tal “criptomnésia” é fundamental no processo criativo.

“Paradoxalmente, criamos porque esquecemos. E esquecemos, de forma ainda mais paradoxal, o que a nossa memória registrou como significativo para nós: um reservatório de conhecimentos ou encantamentos onde iremos voltar um dia –anos depois, décadas depois– para construir as nossas “originalidades””. (Coutinho, 2013)Sobre a Originalidade do Músico*

Equipes de Louvor – Relacionamentos (Felipe Alves Davi)

Não é nada engraçado ver as chamadas “equipes de louvor” fracassarem em sua função para com a congregação: ajudar, guiar, nos momentos das cantos congregacionais. Em muitas igrejas, a figura do Regente – que era o guia dos cantos congregacionais – se perdeu. Fato, mas triste. (Hoje, o regente da igreja é a bateria). Contudo, creio que podemos ter um canto congregacional de qualidade (tonalidades adequadas para a congregação, letras cristocêntricas com conteúdo bíblico-teológico e técnica musical bem aplicada a prática de conjunto).

O problema é que mesmo sabendo tudo isso, muitas bandas esquecem algo primordial: o relacionamento interpessoal. Isso porque, na Igreja – pasmem! – o povo esquece as recomendações de Jesus: “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?”.

Pensando nisso, achei um artigo chamado “10 Atitudes Proibidas no Trabalho em Equipe*”, da Revista Exame. Vou usar como base e “traduzir” para o contexto de uma banda.

1. SER INFLEXÍVEL E NÃO TRANSPARENTE NA COMUNICAÇÃO
“Um dos principais erros é a pessoa se comunicar da mesma forma com todo mundo”, diz Marcia Rezende, diretora do Instituto de Thalentos. Conforme ela explica, comunicar-se bem não é simplesmente falar bem. “É preciso ter flexibilidade na comunicação e vontade de compreender o outro”, explica.Equipes de Louvor – Relacionamentos (Felipe Alves Davi)

Grandes Compositores 4, Wolfgang Amadeus Mozart

Goethe, considerado como o maior escritor alemão, ouvira o concerto do menino de sete anos em Frankfurt e julgou-o de inatingível genialidade, na mesma proporção que Shakespeare estava para a literatura.

Mozart foi um gênio. Esta é talvez uma das frases mais referidas a ele. Nasceu em Salzburgo na Áustria em 1756. Seu pai era músico profissional, professor exigente, um pai vaidoso e presente na vida do filho. Procurava tirar o máximo de vantagens nas viagens que fazia com Mozart, estabelecendo muitos contatos e fazendo uma divulgação de certa forma sensacionalista sobre o garoto.Grandes Compositores 4, Wolfgang Amadeus Mozart

Revelações

Ó Senhor , Senhor nosso, a tua grandeza é vista no mundo inteiro. O louvor dado a ti chega até o céu (Salmos 8:1 NTLH) O homem racionalista tem sérias dificuldades em entender o inexplicável.… Revelações